terapia anti-envelhecimento intradérmica

A idade, o sol, o tabaco e as alterações hormonais são fatores do envelhecimento cutâneo.
Ao longo dos anos, a pele torna-se mais fina: a quantidade de ácido hialurônico presente na derme diminui, em média 6% a cada 10 anos.
Mais fina, a pele perde sua firmeza e capacidade de hidratação.
A deterioração e a rigidificação das fibras de elastina e de colágeno, proteínas estruturais da derme, alteram a flexibilidade e a elasticidade cutâneas: as rugas instalam-se.

A terapia intradérmica é um tratamento cosmiátrico que atua biologicamente de modo global nas causas e conseqüências do envelhecimento cutâneo.
Consiste numa técnica de múltiplas injeções realizadas na derme superficial através de uma agulha muito fina (são introduzidas pequenas quantidades do complexo nutritivo e polirevitalizante) ao longo das rugas, em todo o rosto, pescoço, decote e dorso das mãos.
Este tratamento simultaneamente curativo e preventivo desenvolvido por um laboratório francês, com registro aprovado pela ANVISA, está adaptado a todos os tipos de pele.

INDICAÇÕESe ÁREAS TRATADAS

Falta de luminosidade: Rosto
Desidratação: Pescoço
Relaxamento cutâneo: Decote
Perda de densidade: Dorso das mãos
Perda de tonicidade: Interior dos Braços
Perda de flexibilidade: Interior das pernas
Sobreexposição solar

Os tratamentos de terapia intradérmica são pouco dolorosos (as agulhas utilizadas são muito curtas e finas).
Eles odem provocar alguma vermelhidão que desaparece rapidamente (entre 30 minutos e 1 hora dependendo da sensibilidade da pele).
Deste modo, poderá retomar a sua rotina de imediato.

Desde a primeira sessão de terapia intradérmica, observa-se uma melhora da luminosidade e da hidratação da pele e há aumento da densidade e tonicidade da pele.
A terapia intradérmica permite, assim, uma clara melhora da qualidade da pele, visível, progressiva e cumulativa, no final das sessões de tratamento.

As contra-indicações existentes são relacionadas com o ácido hialurônico.
Dizem respeito a pessoas com doenças auto-imunes, antecedentes alérgicos ou hipersensibilidade ao ácido hialurônico, tratamentos de imunoterapia ou ainda problemas infecciosos ou inflamatórios no local de injeção, e nas mulheres grávidas ou que amamentam.

A terapia antienvelhecimento intradérmica pode ser realizada isoladamente ou em terapia combinada com outros tipos de tratamentos cosmiátricos, tais como: peelings, injeções de preenchimento e de toxina botulínica, laser.

Este é um dos tratamentos oferecidos pela Derma Master ®
Fonte: Laboratórios Filorga
 

saúde dos cílios


SEUS CÍLIOS PODEM ESTAR CORRENDO PERIGO

Os cílios são a moldura do olhar, por isso mesmo a industria cosmética desenvolve a cada ano mais opções para deixa-los cada vez mais alongados, curvados, com mais volume.
Porém pouca gente sabe que os cílos podem correr perigo!
Existe uma doença das pálpebras, a blefarite, que pode causar a perda dos cílios.
A blefarite é uma inflamação das pálpebras, pode ser dividida em anterior com inflamação dos cílios e folículos, ou ainda posterior com inflamação das glândulas tarsais que fazem a lubrificação dos olhos.

Muitas vezes há associação dos dois tipos.
A blefarite também pode estar associada a rosácea e a dermatite seborreica.
Os sintomas mais comuns são descamação dos cílios, semelhante a uma “caspa”, acompanhado ou não de ardor e coceira nos olhos, sensação de olho seco, pálpebras edemaciadas ou ainda avermelhadas.
Ás vezes pode haver contaminação bacteriana da secreção aderida aos cílios, nesse caso quem irá indicar o melhor tratamento será seu oftalmologista.

O primeiro passo para o tratamento da blefarite é uma boa higiene da região, com a remoção da descamação e para isso um bom truque é fazer compressas mornas nos olhos para “amaciar” as escamas aderidas aos cílios, em seguida fazer a remoção mecânica das mesmas através de fricção das pálpebras.
Outra causa de exacerbação da blefarite é o uso freqüente de demaquilantes oleosos para a área dos olhos.

DICA: pelo menos uma vez por semana lave os cílios com uma solução de 3 partes de água com 1 parte de xampu infantil, aquele que não arde nos olhos, e friccione os cílios para remover resíduos de gordura e assim evitar a blefarite.
Com alguns cuidados simples e acessíveis é possível manter seus cílios saudáveis!

Dra. MEIRE GONZAGA ® Derma Master
imagem The Blue Russian Cat / Vladimir Dunjic Serbian Artist

manchas solares x luz pulsada

TRATAMENTO DE MANCHAS SOLARES E SARDAS COM LUZ INTENSA PULSADA

As melanoses solares, popularmente conhecidas como "manchas senis", não são provocadas pela idade e sim pelo dano causado pelo sol ao longo dos anos.

As sardas são manchas causadas pela exposição continuada da pele ao sol. Existe uma tendência familiar e surgem principalmente em pessoas de pele clara.
O princípio do tratamento é usar uma luz com comprimento de onda específico para o alvo (nos casos acima, a melanina está aumentada), sendo que o disparo da luz é absorvida somente pelo alvo a ser tratado sem afetar a pele que não está manchada.

Em média são necessárias 5 sessões de tratamento, com resultados que podem variar individualmente.
É importante para que o tratamento seja mais efetivo e seguro lembrar que a pele não deve estar bronzeada.

Dra. Magda Expósito
imagem Paul Gaugin
 

alimentação x herpes

Alimentação interfere nos surtos de herpes:
Lisina e arginina podem estar relacionados à frequência e à duração dos episódios da doença

Embora os cientistas estimem que cerca de 90% da população seja portadora do vírus da herpes tipos 1 e 2, apenas 10% desse contingente desenvolve as manifestações da doença.
Não há estudos conclusivos para explicar a imunidade da maior parte dos infectados, mas as causas podem estar relacionadas às características genéticas de cada indivíduo. Ao mesmo tempo em que não há conclusão sobre os fatores imunossupressores, algumas pesquisas realizadas nas duas últimas décadas sugerem que a frequência e a duração dos surtos podem estar associadas à alimentação, mais precisamente à ingestão de alimentos com dois aminoácidos essenciais: a arginina e a lisina.

A arginina tem papel importante na divisão celular, cicatrização de feridas, remoção de amônia do organismo e produção de hormônios, e está associada à disseminação do vírus. A substância é encontrada em alimentos como chocolate, amendoim, nozes, gelatina, castanha de caju e semente de girassol. Em contrapartida, a lisina, presente em alimentos ricos em proteína como carne, peixe e laticínios, estaria vinculada à redução das erupções de herpes. Na avaliação da dermatologista Meire Gonzaga, preceptora do Departamento de Cosmiatria da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), os estudos realizados não são conclusivos quanto à eficácia de uma alimentação mais restritiva de alimentos ricos em lisina em detrimento da arginina, principalmente pelo fato de o herpes ser uma doença que, embora provoque desconforto, geralmente não traz grandes complicações à saúde.

“Acredito que os estudos merecem questionamento em relação à restrição aos alimentos com arginina, que têm os ácidos ômega, importantes para a prevenção de algumas doenças, e também com a ingestão indiscriminada de lisina, presente em alimentos que podem aumentar o colesterol”, observa, ao informar que as reduções dos surtos não são tão significativas se comparadas aos riscos.
Algumas pesquisas indicam que a incidência de surtos em indivíduos submetidos a um regime rico em lisina foi de três durante seis meses, enquanto quem não ingeriu a substância teve média de 4,2 vezes no mesmo período.

Imunidade

As duas variações mais comuns do herpes, HSV-1 e HSV-2, podem ser responsáveis pelas manifestações oral e genital, caracterizadas por erupções e vesículas na região labial e genitais. A contaminação ocorre pelo contato direto com o vírus em seu período reativo, pois costuma se alojar no sistema nervoso e se manifestar durante as fases de queda na imunidade dos portadores. Entre as situações comumente associadas às manifestações herpéticas estão os períodos de estresse, menstruação, gripe, febre ou durante exposição extrema ao sol. A duração e a frequência dos surtos variam de acordo com o indivíduo.
Segundo o endocrinologista e nutrólogo João César Castro Soares, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), os estudos com suplementação de lisina apresentaram resultados mais eficazes no controle do vírus em relação ao tipo 1. “A utilização de doses do aminoácido entre 500 miligramas e 1 grama ao dia fez com que os episódios diminuíssem em 50%, com redução de 40% no tempo de evolução das manifestações”, destaca, ao lembrar que os estudos sinalizam que o mais importante como fator desencadeante é realmente a relação de concentração entre lisina e arginina no organismo.

Os primeiros estudos registrados com relação ao efeito dos aminoácidos sobre o vírus do herpes foram feitos na década de 1970 pelo pesquisador N. Milman e publicados na revista Lancet. A pesquisa avaliou a eficácia da suplementação oral de lisina no tratamento de pacientes com herpes labial agudo. Cada paciente recebeu dose com 11 comprimidos de 500mg de lisina, ingeridos no início dos sintomas, seguido de outros de 12 em 12 horas até o desaparecimento total do quadro. Porém, não foram encontradas diferenças entre os grupos que receberam a complementação e o grupo controle.

Posteriormente, o mesmo pesquisador realizou um novo estudo com pacientes com antecedentes recorrentes da enfermidade. Durante 12 semanas, um grupo de pacientes recebeu placebo e o outro ingeriu 500mg de lisina com intervalos de 12 horas. Novamente, não houve redução significativa dos surtos, duração ou severidade. Em 1984, uma nova pesquisa, realizada por D. J. Tein e W. C. Hurt, combinou a suplementação oral prolongada de lisina (1.000mg/ dia) com a restrição dietética de arginina. Durante seis meses, os resultados não apontaram diferenças significativas entre o grupo que recebia placebo e os demais pacientes. Porém, após os 12 meses, o grupo que recebeu a suplementação mostrou redução de 40% nas crises de herpes labial, correlacionadas a concentrações séricas de lisina acima de 165nmol/ml.


Colaborou Dra. Meire Gonzaga / ®Derma Master
matéria Deh Oliveira
Especial para Super Saudável / link

olheiras, tratamentos

OLHEIRAS: O QUE HÁ DE TRATAMENTO?

A pele da pálpebra é a mais fina e frágil do organismo, medindo cerca de 4 mm. À medida que esta pele, da parte inferior se move para baixo por efeito da gravidade, ela torna-se mais fina e por isso é a região que mais envelhece com o passar do tempo, mostrando os primeiros sinais da idade.
A região das pálpebras sofre muito com a desidratação e a fragilidade dos capilares, isto é, pequenos vasos que irrigam a região dos olhos.

As olheiras possuem como causa dois componentes principais, um vascular (má circulação local) e outro pigmentar (pela melanina - pigmento da pele), resultando em uma cor mais escura ao redor dos olhos. Por enquanto, não existe uma cura definitiva, mas sim tratamentos para atenuá-las. Porém deve-se levar em conta a hereditariedade, distúrbios do sono, estresse e tabagismo. Quando elas são ocasionadas por um fator genético, o tratamento é mais complicado, pois estas olheiras costumam ser permanentes e a tendência é aumentar com a idade.

OS PRINCIPAIS TRATAMENTOS EXISTENTES HOJE SÃO:

Cremes: esistem substâncias a base de vitamina C, ácido retinóico, glicólico entre outras que, quando usadas por alguns meses, melhoram o inchaço e clareiam.

Luz pulsada: é considerada a mais indicada para peles claras e olheiras bem escuras. A energia da luz age diretamente sobre a melanina, destruindo suas concentrações e melhorando a circulação do sangue.

Preenchimento com ácido hialurônico: indicado principalmente quando há significativa depressão da região, ou seja, olheira muito profunda. A aplicação de ácido hialurônico preenche o espaço vazio, permitindo um olhar mais aberto e luminoso. Sem falar que promove hidratação e rejuvenescimento, por estimular a produção de colágeno. As aplicações são simples, realizadas através de finas agulhas ou cânulas no próprio consultório e duram em média 30 minutos



por Dra. Magda Expósito ® Derma Master
imagem Joaquin Sorolla